A DIRECÇÃO PROVINCIAL DE AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR REÚNE-SE EM IIº FÓRUM DE DIALOGO DO PASF


A Direção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala esteve reunida no último dia 18 de Dezembro corrente, na Beira, em seu segundo Fórum de Dialogo do Projecto de Promoção da Produtividade Agrícola de Pequenos Produtores (PASF) na província de Sofala, uma contribuição do Governo da Áustria para a melhoria da intervenção do sector agrário no desenvolvimento da província, em particular, e do Pais, em geral.

A DIRECÇÃO PROVINCIAL DE AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR REÚNE-SE EM IIº FÓRUM DE DIALOGO DO PASF

ALCANCE DAS METAS DA CAMPANHA AGRARIA 2017/18
Texto: Paulino Paulene                                                                                                                   
A Direção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala esteve reunida no último dia 18 de Dezembro corrente, na Beira, em seu segundo Fórum de Dialogo do Projecto de Promoção da Produtividade Agrícola de Pequenos Produtores (PASF) na província de Sofala, uma contribuição do Governo da Áustria para a melhoria da intervenção do sector agrário no desenvolvimento da província, em particular, e do Pais, em geral.
O encontro junta representantes de algumas direcções provinciais, dos SDAEs, chefes de serviços, quadros de craveira nacional do MASA e da Cooperação Austríaca e técnicos de diversas áreas.
A realização do encontro ocorre num altura em que o governo da província, na sua sessão ordinária, realizada no dia 22 de Novembro corrente, apreciou o desempenho do PASF e recomendou a integração de outros sectores provinciais que se associam a produção, nomeadamente a Comercialização, Obras publicas e Energia de modo a lograr sucessos nas acções planificadas. Trata se de discussão de um novo conceito vulgo NEXUS.
Adérito Salvador Mavie, director provincial da Agricultura e
 Segurança Alimentar de Sofala
Falando na sessão de abertura, Adérito Salvador Mavie, director provincial da Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala, sublinha, desde logo, que a contribuição da Áustria no PES 2018, no valor de 1.400 mil euros para a campanha agraria 2017/18, sobretudo na componente investimento, é determinante para o alcance das metas, porquanto a província se propõe a produzir um total de 2,831, 392 ton de culturas alimentares diversas, numa área de 883, 968 ha, representando um crescimento de 10.7 porcento em relação a campanha agraria 2016/17.
Olhando para as projecções comparativas a contribuição no investimento aos PES, Adérito Mavie revelou que para a 2017 a contribuição da Áustria esteve na ordem de 63 porcento no investimento, ao mesmo tempo que faz fé que em 2018 a contribuição da Áustria esteja acima de 70%.
_ “Não há duvidas que estamos perante um bom parceiro”- disse Adérito Mavie ressaltando que o actual Fórum de Dialogo do PASF sirva para cimentar a parceria através de um alinhamento que permitirá consolidar o entendimento por mais e longos anos.
Humbert Neuwirth, -Conselheiro da Cooperação Austríaca
para o Desenvolvimento, em Moçambique,
Adérito Mavie, a dado passo, não perdeu de vista o compromisso assumido como gestor para o alcance de resultados satisfatórios com a intervenção da Áustria na materialização do Plano Economico e Social.
Por seu turno, Humbert Neuwirth, conselheiro da Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento, em Moçambique, destaca a pertinência de a intervenção da Áustria se traduzir em resultados concretos no terreno. “Este fundo da Áustria tem que fazer diferença em Sofala” - afirmou observando não servir para trabalhos de rotina mas deve focalizar a integração de outros sectores corelacionados com a produção agraria.
João Oliveira - Administrador do distrito da Beira
Como se não bastasse, João Oliveira, administrador do distrito da Beira, falando na qualidade de anfitrião, qualificou a intervenção da Áustria como um exemplo de contrapeso e confiança a um governo comprometido com o bem-estar da população, numa clara alusão aos países que retiraram a injecção financeira ao Orçamento do Estado.
De mais a mais, João Oliveira apelou para a uma gestão criteriosa no uso dos fundos da Cooperação Austríaca. “Queremos que no fim do projecto seja possível ver a diferença que o projecto fez. O ponto de partida e de chegada do projecto” - rematou.
De salientar que no âmbito do PASF a província de Sofala elegeu 6 prioridades como seja a irrigação, produção local de sementes, aprovisionamento de insumos, transferência de tecnologias, produção intensiva de hortícolas e desenvolvimento institucional.

FAO FORMA EXTENSIONISTAS DE ONGS DE MANICA E SOFALA EM EMCS NA BEIRA

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) iniciou ontem o processo de formação de 6O extensionistas de Organizações Não Governamentais (ONGs) e dos distritos onde a abordagem das EMCs não está sendo implementada das províncias de Manica e Sofala sobre a incorporação do enfoque de adaptação as mudanças climáticas na metodologia da Escola na Machamba do Camponês (EMCs).
Trata-se do prolongamento de uma acção metodológica usada pela extensão rural pública que serve para aumentar o número de abrangência de famílias camponesas assistidas através de grupos e consequente adopção de tecnologias.
 Eng. Armando Dique Camissa - Chefe do
Departamento Provincial de Extensão Rural,
O treinamento se enquadra no âmbito do projecto Reforço das capacidades dos produtores agrícolas para lidar com as mudanças climáticas no sentido de aumentar a segurança alimentar através das EMCs.
Intervindo na sessão de abertura, o chefe do Departamento Provincial de Extensão Rural, eng. Armando Dique Camissa, sublinhou a importância do treinamento qualificando-o de vector de convergência de mudanças porquanto vai permitir melhorar conjuntamente o desempenho de ambas equipes de extensão pública e privada.
-“Este treinamento serve para falarmos a mesma linguagem junto dos produtores que ambos assistimos”-explicou Dique Camissa chamando a evidência a convivência com as mudanças climáticas na face da terra.
Por seu turno, o facilitador da FAO para Manica e Sofala, eng. Roide Torres, discursando na qualidade de agência financiadora vincou que, se pretende com o evento treinar os extensionistas na metodologia de EMCs e nos módulos de adaptação às mudanças climáticas para que possam abordar as matérias na assistência às famílias camponesas.
Eng. Roide Torres facilitador da FAO para Manica e Sofala
-“Com isso esperamos promover as tecnologias, enfoques de experimentação e ferramentas de aprendizagem durante a campanha agrária 2017/18”-declarou prosperando ver dominado o plano de implementação das medidas de adaptação climáticas nas EMCs.
Entre os temas e actividades a serem ministrados e realizados figuram a contextualização do projecto FAO, a metodologia de EMC, as mudanças climáticas e o seu impacto na agricultura, sistematização e apresentação da Análise do Sistema Agro- Ecológico (ASAE) e o dia campo para dar feição de cunho de práticas.
De referir que no âmbito do projecto (GCP/MOZ/112/LDF) foi desenhada uma estratégia em Abril deste ano para integrar o enfoque de adaptação às mudanças climáticas nas EMCs.
Alguns Extensionista que Participam no Treinamento
Como parte da estratégia, quanto se sabe, realizou-se um levantamento dos riscos e vulnerabilidades climáticas em comunidades rurais das províncias de Gaza, Sofala, Manica e Tete, bem assim um plano de adaptação das EMCs através da aplicação de um processo participativo. 

FAO MONTA 4 SISTEMAS DE REGA GOTA A GOTA EM CHEMBA

PRODUÇÃO DE SEMENTE E DE COMIDA
O distrito de Chemba, norte da província de Sofala, está em estado de graça no que a capacidade de produção diz respeito, por conta de a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), ter instalado no dia 1 de Outubro corrente, 4 sistemas de rega gota à gota, para igual número de beneficiários, na vila sede.
Trata-se de uma lufada de ar fresco para o distrito que, a semelhança de outros como Machanga, Chibabava, Muanza reclamam a injeção financeira de parceiros do sector agrário naqueles distritos.

Os sistemas, ora montados e entregues pela PROCAMPO, empresa que ganhou o concurso, aos produtores, se enquadra no âmbito da emergência da FAO e tem como objectivos a multiplicação da semente de milho (variedade ZM523), já semeada, e para a produção de comida para as comunidades camponesas.
Para coroar o esplendor desejado ao programa, a FAO forneceu aos produtores, em Junho último, 6100 kg de milho, 300kg de abobora, 6kg de quiabo e 14.4 ton de adubos.
Cada um dos sistemas de rega gota à gota, ora em funcionamento, tem a capacidade de irrigar 1 ha, onde a produção esperada, em termos de rendimento, e de 4 ton/ha, perfazendo em termos redondos uma produção de 16 ton de semente de milho.
De resto, os sistemas de rega beneficiam a duas associações e a dois produtores privados, ambos da vila sede do distrito, sendo que, o programa todo de emergência beneficia 3000 famílias camponesas.

Dr. Filipe Saize - facilitador do programa
de emergência da FAO em Chemba, 
Em declarações a reportagem do boletim "Machamba" e do blogue da DPASA Sofala, o facilitador do programa de emergência da FAO em Chemba, Dr. Filipe Saize, assevera que, com a intervenção da FAO "esta resolvida a produção de semente e de comida" para os produtores em toda época do ano.
-"Criamos condições para os produtores produzirem localmente a semente de milho. Não são poucas as vezes que os produtores adquirem a semente depois da época das sementeiras passar “-disse Filipe Saize para quem os sistemas de rega vão mitigar os efeitos da estiagem e empoderar os produtores na produção local de sementes.
Ao que a reportagem do boletim "Machamba" e o blog da DPASA apuraram, cada sistema de rega compreende um motobomba a diesel, um tanque reservatório e todo o lote de linhas de irrigação.
E, como que a colocar a cereja no bolo, tendo em consideração o clima semi-árido de Chemba, o programa introduziu o Sistema de Agricultura de Conservação (SAC) para mitigar os efeitos da estiagem e preservar o ambiente.
Com efeito, o programa apoiou os Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAEs) de Chemba com kits do SAC, nomeadamente, com 470 unidades cada de matracas, pares de botas, pulverizadores, mascaras, pares de fato-macaco e herbicida pós-emergente (glifosato).
Campo com sistema de rega montado

De referir que a entrega dos sistemas de rega foi precedida por um treinamento, organizado pela FAO, a seis extensionistas em SAC e em multiplicação de sementes.

FAO SOCIALIZA COM PRODUTORES EM SOFALA A EXISTÊNCIA DA LAGARTA DE FUNIL DO MILHO

PREPARAÇÃO DA CAMPANHA AGRARIA 2017/18
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) socializou com os produtores de Sofala, no passado dia 18 de Outubro corrente, mormente os do Vale do Rio Púnguè, distrito do Dondo, a existência da lagarta de funil do milho, de seu nome científico spodoptera frujiperda, uma peste nova e perigosa, em termos de danos, diagnosticada em Fevereiro deste ano no Pais.
A socialização da existência da praga ocorre numa altura em que inicia a campanha agrária 2017/18 em todo o Pais e visa preparar os produtores para qualquer eventualidade da eclosão da lagarta de funil do milho, no sentido de reduzir o impacto que possa trazer na segurança alimentar das famílias camponesas.
Com efeito, os diferentes produtores do Vale do Rio Púnguè se apropriaram do conhecimento sobre o ciclo de vida, o período de danos, o comportamento canibalístico e os cuidados a ter com lagarta de funil do milho.
Presença da Lagarta do Funil de Milho
Durante a Visita de Campo  - Rio Púnguè
Paralelamente, os produtores interagiram, em trabalho de campo, com os técnicos extensionistas e da FAO, entomologistas do Instituto de Investigação Agronómica de Moçambique (IIAM), do Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e da República da África do Sul que participavam num treinamento na Beira sobre medidas de mitigação da lagarta de funil do milho, o qual permitiu passar o conhecimento da investigação para os extensionistas, desenhar medidas de adaptação climática a serem inseridas no currículo das Escolas na Machamba do Camponês (EMCs), partilhar experiencias com especialistas dos países da SADC que ja foram assolados pela peste, entre outros aspectos.
Como se não bastasse, o ponto mais alto da visita de campo foi a realização da Análise do Sistema Agro- Ecológico (ASAE) que consistiu na observação de campo, recolha e análise de dados, discussão e produção de recomendações.
Para uma maior organização, a equipe foi dividida em 3 grupos onde cada grupo teve a oportunidade de escolher ou o sistema de pedrinhas (lançar 10 pedrinhas e marcar as plantas onde a pedrinha cai) ou o sistema de zigue-zague (marcando-se as plantas nas partes de mudança de direção de zigue-zague-1 planta em cada 10 passos), para a escolha das plantas para a observação, de acordo com o protocolo desenvolvido pela FAO.
Visita de Campo (ASAE) - Púngue
Para todos efeitos foram deixadas recomendações aos produtores para destruírem amostras de cada planta que tenha sintomas de danos típicos da lagarta de funil de milho ou broca de colmo, como seja massas de ovos nas folhas, folhas perfuradas ligeiramente consumidas pelas larvas recém-nascidas, danos na bandeira ou inflorescência, espigas danificadas.
A par disso, foi deixado como tpc o desenrole de folhas que formam o funil e verificação da presença de larvas, ao mesmo tempo que foi feita a apresentação da armadilha e a montagem de pheromona sexual.
Por seu lado, o representante da FAO em Moçambique, Castro Paulino Camarada, de visita a Sofala, deixou uma palavra de conforto aos produtores e prometeu apoia-los na mitigação dos efeitos da praga e das mudanças climáticas.
Castro Paulino Camarada -Representante FAO em Moçambique
-"Nos como FAO continuaremos a apoiar para que os efeitos dessa praga não cause prejuízos avultados nas vossas vidas" numa clara alusão a segurança alimentar-afirmou apontando a fixação de armadilhas e consequente montagem de pheromonas sexuais e do controlo biológico, mediante a utilização de parasitoides, das ditas "tesourinhas e joaninhas" consideradas inimigas naturais da lagarta de funil do milho, estratégia trazida pela investigação, mas que está a trazer resultados positivos em outros países.
A dado passo, Castro Camarada qualificou a segurança alimentar um desafio tanto para o governo quanto para a FAO. Falando com cifras na mão, Castro Camarada frisou que o Pais tem 24% da população em insegurança alimentar.
-"Temos em Moçambique 24% da população em insegurança alimentar “-referiu sublinhando a tendência ser gradualmente decrescente, para quem o Pais precisa fazer muito mais na irrigação e na gestão da água.
Trabalho de Campo no distrito de Dondo (Rio Púnguè)
Mais do que isso, Castro Camarada contextualizou o surgimento da nova peste do milho como sendo de natureza transfronteiriça, dai ter elevado a importância da fasquia da colaboração regional, que segundo afirmou, está a acontecer na partilha da informação e no uso de melhores práticas.
Na mesma ocasião, a fonte revelou que a FAO nos 4 distritos da província de Sofala, onde actua, está a investir 38 milhões de meticais para a implementação de vários projectos, dentre os mais quotados, figuram os do apoio a segurança alimentar e o de adaptação as mudanças climáticas, com média de vigência de 3 à 4 anos.
-"Nos temos dado apoio em vários aspectos. Trabalhamos muito na metodologia das EMCs, sementes de qualidade, acesso facilitado aos insumos agrários, acções pós-colheita “-elencou não perdendo de vista a campanha de vacinação contra a doença de newcastle, educação nutricional e divulgação de tecnologias que ajudam a mitigar o impacto das mudanças climáticas.
A FAO em sofala actua nos distritos de Nhamatanda, Buzi, Maringué e Gorongosa.

FUNCIONÁRIOS E PARCEIROS DO VALE DO ZAMBEZE CONFRATERNIZAM NA BEIRA

POR OCASIÃO DE MAIS UM ANIVERSÁRIO DO DIRECTOR GERAL
Funcionários e parceiros da Agencia de Desenvolvimento do Vale do Zambeze organizaram uma surpresa agradável ao director geral da organização pela passagem de mais um aniversário natalício.
Foi caso de cantar parabéns à aquele que dirige neste momento o Vale do Zambeze. Bolo e champagne foram os requintes que apimentaram a ocasião que revela o reflexo da união da família do Vale do Zambeze.
O director geral do Vale do Zambeze, Roberto Albino, agradeceu a iniciativa e garantiu que não irá se esquecer do gesto dos colegas. “Prometo que nunca irei esquecer isso que fizeram comigo ”-afirmou advertindo para que exemplos do género sejam extensivos para todos os colegas.
De referir que a confraternização decorreu no intervalo da reunião anual do Projecto NICHE MOZ 230 e da reunião do Comité do Conselho Consultivo do projecto, a qual, entre outros aspectos, debateu os tópicos da investigação por ação, apresentou o plano de implementação do projecto no seu terceiro ano.

FAO CAPACITA TÉCNICOS EM CONTROLO DA LAGARTA DE FUNIL DO MILHO NA BEIRA

COM O LANÇAMENTO DA CAMPANHA AGRÁRIA A VISTA ESTE MÊS
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) capacita técnicos, na cidade da Beira, desde hoje até dia 19 de Outubro próximo, sobre a ameaça da eclosão da lagarta de funil do milho (spodoptera frugiperda), uma praga altamente perigosa aos produtores, que provoca danos na ordem de 100% de sobre as cultura em campo.
Participantes do treinamento sobre controle da larga de funil
O treinamento financiado pelo FAO se enquadra nas respostas do governo para mitigar eventual surto da peste e visa, entre outras aspectos, desenhar medidas de adaptação climática a serem inseridas no currículo das Escolas na Machamba do Camponês (EMC), passar o conhecimento da investigação para os extensionistas e partilhar experiências com especialistas dos países da SADC que já foram assolados pela peste.
Uma parte dos técnicos que participam no treinamento. no centro
Roide Torres,  Coordenador da FAO - Zona Centro
Participam no evento extensionistas das províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Maputo, entomologistas, pesquisadores do Instituto de Investigação Agronómica de Moçambique (IIAM) e os da Zâmbia e do Zimbabwe.
Falando à reportagem do boletim “Machamba”, um dos organizadores da parte da FAO, Flávio Zaqueu, espera que os participantes saiam do encontro com conhecimentos mais consolidados sobre a praga que dizima mais de 80 tipos de culturas (arroz, mapira, trigo, cana sacarina) mas com maior apetência para o milho, principal cultura para a segurança alimentar.
Flávio Zaqueu - Organizador do Treinamento
por parte da FAO
 -“Esperamos sair daqui com medidas certas, recomendações exactas que os técnicos podem passar aos produtores ”-disse Flávio Zaqueu para quem os conhecimentos da investigação devem passar dos extensionistas para os produtores como seja os casos das armadilhas e do uso de formonas.
Flávio Zaqueu, apesar de ter assumido que a praga já está em todo o Pais, acautela que, Moçambique não tem ainda casos alarmantes sobre o impacto da devastação da praga, mas anota que uma eventual eclosão num dos países vizinhos poderá atingir a produção agraria nacional.
 No treinamento estão sendo objecto de estudo conhecimentos sobre a identificação e ciclo de vida da lagarta de funil do milho, praticas adequadas para o seu controle de acordo com as mudanças climáticas a serem implementadas nas EMCs, sendo que um dia de campo para trabalho prático é esperado no dia 18 deste mês.
Cultura de Milho infestada pela lagarta de funil
De salientar que a praga foi identificada em Moçambique em Fevereiro deste ano nas províncias de Tete, Manica e Gaza e afecta o milho nas partes áreas da planta como seja folhas, caule, espiga e na inflorescência, sendo que migra para o funil da planta alimentando-se folhas novas.
Dados avançados no primeiro dia treinamento indicam que o Brasil, onde a praga é endémica, os custos do controle da praga se situam em 600 milhos de USD por ano.

APOIO DA AGÊNCIA DO VALE DO ZAMBEZE

PARTICIPANTES REFLECTEM SOBRE A CADEIA DE VALOR DE SEMENTES NA BEIRA
-Em vista o surgimento de jovens empresários na área de sementes.

O desenvolvimento da cadeia de valor de sementes dominou a pauta de discussão da reunião anual do projecto NICHE MOZ 230 da Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze que decorreu nos dias 11 e 12 de Outubro correntes na Beira.
Trata-se da segunda reunião anual do projecto NICHE MOZ 230, orçado em 3.9 milhões de euros para 4 anos de vigência do projecto, uma iniciativa do governo moçambicano e parceiros, cujo objectivo é melhorar a cadeia de valor de sementes por meio do fortalecimento de competências em áreas técnicas chave, bem como, o reforço da capacidade institucional de sete estabelecimentos de educação e formação agrária no Vale do Zambeze.
Roberto Mito Albino- Director Geral da Agência 
do Vale do Zambeze
Em declarações à imprensa, o director geral da ADVZ, Roberto Mito Albino, contextualiza que a realização do evento representa uma etapa importante do desenvolvimento do projecto, porquanto aperfeiçoa o estabelecimento de relações dentro do sector de sementes, através da melhoria da colaboração entre o sector académico e o sector privado de grande, media e pequena escala, como também, os serviços ligados a sementes.
-“ Se a orientação do governo é aumentar a produção e a produtividade agrária, a produção de sementes de qualidade certificada é crucial. Estamos a atacar o problema com a formação de quadros com competências para toda a cadeia de sementes ”-disse Roberto Albino elencando o início da formação de longa duração, nomeadamente, 15 licenciaturas, oito mestrados e três doutoramentos.
Falando sobre o que o projecto logrou alcançar, Roberto Albino, sublinhou a realização de seminários com o sector de sementes do Vale do Zambeze que permitiu avaliar a demanda de serviços do sector de sementes.
Olhando para a campanha agraria 2017-18, a ser lancada ainda este mês, Roberto Albino considera que o projecto tem um desafio acrescido quanto a contínua consciencialização da necessidade de sementes de qualidade, o que quanto a si, poderá contribuir para o incremento da produção e da produtividade agrarias.
-“ Dai que somos chamados a intervir nesse processo através do apoio na formação do pessoal técnico qualificado dotado de habilitado e aptidões necessárias que, a curto e médio prazo, possam estimular o surgimento de produtores e empreendedores com orientação para o mercado”-afirmou Robertto Albino para quem, em última instância, se traduzirá no incentivo ao sector de agro-negócio geração de divisas, criação de emprego e dinamização da economia nacional.
Para Roberto Albino, o foco do NICHE MOZ 230 está na produção e na disseminação do uso de sementes e dinamização da economia nacional. “ Produzir sementes é diferente de produzir grão ”-destrinçou assegurando a pretensão de a ADVZ montar um sistema que deia resultados permanentes na cadeia de produção de sementes.
A segunda reunia anual do NICHE MOZ 230, diga-se, além de ter apresentado o relatório anual de progresso, planos de Acão da IEFAS, aprovou conteúdos a ser objecto da investigação por ação dos diferentes estabelecimentos de ensino na área de sementes.

REGULAMENTO DO PRÉMIO AGRICULTURA


PRÉMIO AGRICULTURA PARA JORNALISTA


GOVERNO DEFENDE QUE A PRODUÇÃO DO LEITE SEJA UM NEGÓCIO RENTÁVEL E SUSTENTÁVEL

LANÇAMENTO DO PROJECTO MERCADO
  • 5.7 dos  14.3 milhões de usd serão investidos em Sofala;
  • A vista a criação de Fórum do Leite;
  • Efectivo do gado leiteiro sobe em Sofala de 2.632, em 2015, para 3.121 cabeças, em 2016.
O governo da província de Sofala defende que a produção do leite seja um negócio rentável e sustentável. A apologia foi manifestada pelo director provincial dos Recursos Minerais e Energia de Sofala, Gil de Carvalho, falando em representação da governadora da província, `a margem do lançamento oficial do Projecto de Expansão do Gado Leiteiro e Oportunidades de Negócio no Sector Leiteiro em Moçambique -chamado MERCADO, sexta-feira última (04/08/2017) havido na cidade da Beira.
Participantes do lançamento do programa MERCADO
O projecto resulta de uma parceria público-privada com o financiamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) para o período 2016-21.
O programa MERCADO tem como enfoque o fortalecimento do sector leiteiro em Moçambique, mediante a catalisação de oportunidades de investimentos, treinamento, capacitação e criação de um ambiente conducente ao florescimento do sector leiteiro no País.
Outrossim, calcula-se que este programa visa aumentar substancialmente a produtividade agrária do sector leiteiro e expandir o potencial de comercialização do leite e derivados.

Numericamente, o programa prevê beneficiar 32.900 produtores directamente, de forma global, incluindo pequenos produtores, mini-agronegócios, processadores, produtores de ração, cooperativas, provedores de serviços e produtores do gado leiteiro com veia comercial. 
Gil de Carvalho -Director Provincial
 de Recursos Minerais
Falando nessa qualidade, Gil de Carvalho, chama atenção para que o leite produzido na província de Sofala sirva primeiro para a segurança alimentar e nutricional da população local, para quem o seu consumo deve ser promovido nas escolas e nas comunidades, sendo que, em segundo plano deve ser orientado para indústria de lacticínios.
Para Gil de Carvalho o leite produzido em Sofala deve ser um produto estratégico e competitivo no mercado nacional e regional na perspectiva de contribuir para economia nacional.
-"(...) que possamos melhorar a qualidade do leite e incrementar a produção de outros derivados como o queijo e manteiga"-referiu chamando a necessidade de a presença da Land O'Lakes servir para aumentar a produção e expandir as oportunidades de investimento no sector leiteiro.
Participantes do lançamento do projecto MERCADO

A dado passo, Gil de Carvalho desafiou o sector de Agricultura e Segurança Alimentar a promover sinergias entre programas e diferentes intervenientes na cadeia de valor do leite, nomeadamente, os produtores, os serviços de apoio, os provedores de insumos, os processadores, os distribuidores e a população em geral
Diga-se que no decurso do lançamento do projecto MERCADO foi analisado o relatório do final do projecto passado da Land O'Lakes (MDDP), apresentado o estudo de base do projecto MERCADO e o do das barreiras ao desenvolvimento da indústria leiteira em Moçambique.

INCAJU-SOFALA CONFIRMA PARTICIPAÇÃO NA FACIM 2017

INTERESSAR PRODUTORES A ESTABELECER UNIDADES DE PRODUÇÃO
  • A montra inclui castanha de caju, amêndoa nos seus diversos sabores, como seja, a processada com sal, com piri-piri, manteiga de castanha de caju, os vários licores de aguardente, algumas mudas de caju.
A Delegação do Instituto Fomento do Caju (INCAJU), de Sofala, confirma a participação do sector na 53, desde a sua inauguração e o 7º ano da realização, em Ricatla, Marracuene, na Feira Internacional de Maputo (FACIM 2017), a maior montra de exposição de produtos e potencialidades nacionais, a ter lugar de 28 de Agosto `a 3 de Setembro correntes.
A confirmação do sector de caju de Sofala acontece quando faltam apenas sete (7) dias para o inicio da efeméride que tem o condão de congregar, num único espaço, todos sectores económicos `a escala nacional, dai a FACIM se ter tornado num evento privilegiado de encontros para o empresariado nacional e estrangeiro.

Entre os produtos em carteira que o sector do INCAJU leva na manga figuram a castanha de caju, amêndoa nos seus diversos sabores, como seja, a processada com sal, com piri-piri, manteiga de castanha de caju, os vários licores de aguardente, e algumas mudas,
Eng. Sifa Bernardo AntónioDelegado provincial do INCAJU em Sofala
O delegado provincial do INCAJU em Sofala, eng. Sifa Bernardo António, desde logo assevera que o lote de produtos do sector, a serem expostos na FACIM vão conferir maior visibilidade do trabalho levado a cabo pelo sector na província.
-“ (…) queremos mostrar aos nossos visitantes que a nossa província tem um grande potencial para a produção da castanha de caju”-afirmou Sifa Bernardo ajuntando pretender, com isso, interessar os potenciais clientes a instalarem unidades de processamento da castanha de caju e de produção de sub-produtos da cultura, porquanto o sector produz abundantemente mudas.
De referir que a FACIM tem como objectivo fazer da feira o chamado “One stop shop” como o ponto mais alto das actividades promocionais do País.
Igualmente, sem perder de vista, a FACIM 2017 visa identificar e diversificar as oportunidades de negócios e de investimentos.

MISSÃO DA COOPERAÇÃO AUSTRÍACA ESCALA NHAMATANDA

VISITA AS ACÇÕES FINANCIADAS
Uma missão da Cooperação Austríaca escalou na preterita segunda feira o distrito de Nhamatanda e visitou diversas acções financiadas pela Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento (CAD), entre os anos 2013-15 no quadro da implementação da primeira fase do Projecto de Apoio ao Sector Familiar (PASF).
Representante da CAD, Hubert Neuwirth interagido com beneficiário de tracção animal do distirto de Nhamatanda- Metuchira-Pita.
Entre as acções visitadas figuram o Tanque carracicida instalado em Muda, gerido por um criador, o qual beneficia 600 cabeças de 14 criadores de um perímetro de 10 km.
A par disso, a missão visitou sucessivamente o corredor de tratamento de bovino e um furo de água, igualmente financiados pela CAD. E como que a colocar a cereja no bolo, a missão se deleitou em dar gosto à vista ao impacto da tracção animal na vida dos criadores.
Representante da CAD, Hubert Neuwirth interagido com
delegado pecuario de  SDAE -Helder Barreto
Como se não fosse para menos, a missão visitou um produtor emergente que se beneficiou de um sistema de rega, na zona de Metuchira Pita, explorando uma área de 2.5 ha, bem assim a Associação Tabonga Kulima, em Tica, a qual se beneficiou de legalização do terreno e aquisição de DUAT, numa área de 7 há.
Por outro lado, a visita permitiu ter uma fotografia de campo daquilo que foi a implementação do projecto porquanto está no novo posto há 3 semanas.
Ademais, deixou recomendações para que os produtores façam um levantamento real do custo de produção e da prospecção do mercado.
Sensibilizado pelas vicissitudes pelas quais os extensionistas passam, abriu a possibilidade, caso, seja preocupação do governo, de aquisição de motorizadas

LAND O’ LAKES LANÇA AMANHÃ NA BEIRA O PROGRAMA MERCADO

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NA CADEIA DE VALOR DO LEITE
  • O valor global do programa é de 14.3 milhões de dólares americanos
  • 32.900 Produtores estão na rota de serem beneficiadas directamente

A Land O’ Lakes Internacional Development, uma ONG americana, sem fins lucrativos cuja visão é de ser líder na transformação de vidas, através de engajamento em actividades produtivas agrárias e parcerias empresariais que substituem a pobreza com a prosperidade e dependências com auto – confiança - lança amanhã na Beira (Golden Peacock) o Projecto de Expansão do Gado leiteiro e oportunidades de negócio na Cadeia de Valor de Leite em Moçambique, também denominado MERCADO, naquilo que é considerado o prolongamento da fase I do projecto.
Com duração de cinco anos, o programa é financiado pelo governo americano, através do seu Ministério de Agricultura (USDA) no valor de 14.3 milhões de dólares americanos, dos quais, cerca de 45% do valor, o correspondente `a 5.7 milhões, serão alocados `a província de Sofala, particularmente nos distritos da Beira, Nhamatanda e Dondo, sendo que nessa parcela do País, o programa MERCADO vai capitalizar o sucesso e infra-estruturas desenvolvidos através do investimento anterior da USDA que se encontram sob gestão das cooperativas leiteiras estabelecidas nos Postos Administrativo de Nhangau, Inhamizua e Dondo-Sede.

O programa MERCADO tem como enfoque o fortalecimento do sector leiteiro em Moçambique, mediante a catalisação de oportunidades de investimentos, treinamento, capacitação e criação de um ambiente conducente ao florescimento do sector leiteiro no País.
Outrossim, calcula-se que este programa visa aumentar substancialmente a produtividade agrária do sector leiteiro e expandir o potencial de comercialização do leite e derivados.
Marino Nhambeto Coordenador da Land O''Lakes, 
Numericamente, o programa prevê beneficiar 32.900 produtores directamente, de forma global, incluindo pequenos produtores, mini-agronegócios, processadores, produtores de ração, cooperativas, provedores de serviços e produtores do gado leiteiro com veia comercial.
O coordenador da Land O''Lakes, Marino Nhambeto, em comunicação recente ao boletim “Machamba” frisou que a fase II da ONG estará focada na oferta e na qualidade do leite. "Nesta fase não prescindimos o aumento da manada, e claro, recurso a banca como motor da dinamização da cadeia do valor do leite"-precisou afiançando acrescidamente que “esta fase” visa responder as actuais fraquezas relativas aos equipamentos, infra-estruturas, logística, sistemas de frio e tecnologias.
De recordar que o programa MERCADO tem sete actividades que constituem os pilares da implementação, os quais se basearão na demanda dos co-investidores privados cooperativos orientados ao mercado e com mentalidade de desenvolver negócios na cadeia de valor de leite.

GARANTIDOS 1.400.000 EUROS PARA O SECTOR AGRÁRIO EM SOFALA

COM O APOIO DA CAD PARA 2017
O sector agrário na província de Sofala conta com uma injecção financeira de 1.400.000 euros para a próxima campanha agrária 2017-18, a arrancar em Outubro próximo.
Erasmo Saraiva - Representante
CAD
A informação foi tornada publica hoje pelo representante da Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento, Erasmo Saraiva, à margem da realização do Fórum de Dialogo que decorre na cidade da Beira.
Erasmo Saraiva sublinha tratar-se de uma contribuição da Cooperação Austríaca ao Plano Económico e Social (PES), para o sector agrário.
Para a absorção do bolo, seis áreas estratégicas foram eleitas com destaque para a instalação de sistemas de rega para o aumento do perímetro irrigado, construção de reservatórios de água, promoção da produção local de sementes.
Ilídio Massinga -  Director Nacional de Planificação 
e Cooperação Internacional, no MASA,  
Paralelamente à isso, a transferência de tecnologias, a produção de hortícolas todo o ano e a conservação pós-colheita figuram como destaque dado peso que tem na inflação.
O investimento representa, em termos numéricos, uma contribuição de 1.400.000 euros para o PES do sector agrário da província previamente estimado em 89 milhões de meticais, perfazendo um total de 190 milhões de meticais

Falando na sessão de abertura, O Director Nacional do Planificação e Cooperação Internacional, no MASA, Ilídio Massinga, chama atenção para que “esse investimento”traga vantagens comparativas. “Temos dinheiro e temos que fazer diferença”-afirmou.
Ademais, Ilido Massinga observa que o investimento deve se centrar igualmente na incubação de jovens visando, segundo afirmou, inverter o cenário de a maior parte dos praticantes da agricultura serem adultos.
Adérito Salvador Mavie - Director Provincial da
 Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala
,
Por seu lado, O director provincial de Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala, Adérito Salvador Mavie, considera o investimento um balão de oxigénio, porquanto vai viabilizar a operacionalização de actividades em áreas prioritárias do PES do sector agrário.
Refira-se que no âmbito do apoio ao PES da DPASA Sofala a Cooperação Austríaca dispõe de 2.1 milhões de euros para implementação das actividades nesse ponto dos pais.
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