PROIRRI VAI DISPOR DE 1.333HA DE ÁREA IRRIGADA

CAMPANHA AGRÁRIA 2016/2017
O PROIRRI vai, na campanha agrária 2016/2017, conferir um novo figurino à produção agrária, no que a área irrigada diz respeito.
As 3 províncias (Sofala, Zambézia e Manica), onde opera o projecto, nas suas 3 linhas, designadamente, produção por contrato, de arroz e de horticultura, com a intervenção do PROIRRI vão dispor de mil trezentos e trinta e três hectares (1.333ha), o equivalente ao cumprimento da meta física de área irrigada, previamente estabelecida.

Gestor do PROIRRI no Ministério da Agricultura e
Segurança Alimentar, Eugénio Nhone
 
A informação foi avançada pelo gestor do PROIRRI no Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), Eugénio Nhone há dias no chimoio, quando abordando pela imprensa, na sequência  da visita  de supervisão que efectuou à província de Manica de 10 à 14 de Maio corrente.
-“Temos neste momento em fase de conclusão de obras 1300ha para este ano. Ainda este ano vamos concluir 510ha de área para irrigar arroz”-referiu precisando que, até ao momento, a região conta com 661 ha.
Cultura de repolho em campo (Regadio de campo 4)-Vanduzi
Sobre a sustentabilidade dos regadios, Eugénio Nhone considerou ser um assunto que tem a sua complexidade, vai dai que, vincou que a gestão do regadio tem que pressupor a geração de recursos ligados ao mercado cuja parte da receita seja aplicada na manutenção e reparação dos regadios.
De notar que os produtores da associação Agro-pecuária de Campo 4 beneficiaram de treinamentos sobre a preparação do solo, produção agrícola, preparação do viveiro, adubação, adensamento e salvaguardas ambientais e sociais.
A associação de Campo 4, tem 50 membros, dos quais 14 mulheres e explora uma área de 24.5ha

MISSÃO CONJUNTA BANCO MUNDIAL/ MASA VISITA REGADIO DE CAMPO 4 EM VANDUZI

BANCO MUNDIAL FAZ BALANÇO POSITIVO DO PROIRRI
A missão conjunta do Banco Mundial /MASA, ficou impressionado com o trabalho de implementação do projecto para o Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI), nas três províncias onde opera o projecto.
Em declaração a imprensa, hoje, em Vanduzi, Província de Manica, o gestor do PROIRR no Banco Mundial, por sinal, chefe da missão, Aniceto Bila, faz um balanço positivo da implementação do projecto por conta de estar a impulsionar a produção a produção agrícola e estabelecimento da cadeia de valor.
Cultura de Repolho em Campo (Regadio de Campo 4)-Vanduzi
A avaliação foi feita à margem da visita de campos, hoje efectuada em Vanduzi no regadio da associação Agro-pecuária de Campo 4 no âmbito da missão da monitoria e avaliação que Banco Mundial, principal financiado e o Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), efectuam na região centro do país de 10 à 14 de Maio corrente.
Aniceto Bila sustenta a avaliação baseando-se na superação das metas de produção por hectares das culturas praticadas nos regadios.
Gestor do PROIRR no Banco Mundial, Aniceto Bila
-“Olhemos para o repolho, antes da intervenção do PROIRRI o rendimento era de 6 ton/ha …mas depois da intervenção do PROIRRI temos aqui no Campo 4 rendimento de 32 ton/ha”- disse observando que o PROIRRI previa uma meta de 25 ton/ha.
A par aumento de rendimento, Aniceto Bila, destacou haver uma consolidação na formação dos camponeses, numa clara alusão à transferência de tecnologia ao mesmo tempo que elogiou a associação de Campo 4, pela disponibilidade de água que tem. “Com a água que tem e que os outros não a tem, podem produzir todo ano”-encorajou aspirando ver transmitidos os conhecimentos dos produtores do regadio de Campo 4 para outros.


Cultura de Repolho  (Regadio de Campo 4)-Vanduzi
Aniceto Bila, a dado passo, quando instado pela imprensa sobre dificuldades encaradas, apontou o acesso ao mercado e aos insumos, sendo que é optimista quanto ao estabelecimento de uma parceria com o sector privado para o fornecimento de sementes e fertilizantes.
Refira-se que o regadio de Campo 4 foi o primeiro regadio a ser concluído há 18 meses, na linha de produção por contrato em Manica.





PRODUTORES SATISFEITOS COM PROIRRI
Os produtores beneficiários do regadio de campo 4, mostram-se satisfeitos com a intervenção do PROIRRI nas suas vidas.
Produtor de Contacto do Regadio Campo 4, Isac Queface



Isac Queface, produtor de contacto da associação fala de melhorias que se traduzem na auto-construção de casas de alvenaria, aquisição de animais de tracção animal e motociclos.







Produtora no regadio de Campo 4, Maria Martinho Meque



Por seu lado, Maria Martinho Meque diz consigo sustentar a família e colocar os filhos a estudar no Chimoio à mercê dos rendimentos da produção agrícola.

BANCO MUNDIAL AVALIA O DESEMPENHO DO PROIRRI

SUSTENTABILIDADE DOS REGADIOS NO CENTRO DAS ATENÇÕES
Uma missão conjunta do Banco Mundial, principal financiador, e Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar (MASA) escalou a província de Manica para uma visita de trabalho de 10 à 14 de Maio corrente.
O objectivo da missão é fazer monitoria e avaliação das actividades levadas a cabo pelo Projecto de Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI), nas três províncias onde o projecto opera, designadamente Sofala, Manica e Zambézia, com enfoque na província de Manica para fazer o acompanhamento e dar suporte técnico visando melhorar o desempenho do projecto.
Trata-se da 8ª missão de supervisão desde que o projecto entrou em funcionamento em 2011 e ocorre num momento em que a faltam 13 meses para o término do PROIRRI.
A missão conjunta integra os especialistas do Banco Mundial, notadamente das áreas de monitoria e avaliação, consultores, das salvaguardas ambientais e sociais, de irrigação além do governo e provedores dos serviços que implementam as linhas de produção de arroz, horticulturas e de produção por contrato.
Gestor do Projecto no Banco Mundial, Aniceto Bila
Em jeito de quebra-gelo, o gestor do Projecto no Banco Mundial, Aniceto Bila, destaca que a missão visa aferir o estágio da implementação do PROIRRI em termos de execução.
Ademais ajuntou que no cerne da missão esta a sustentabilidade dos regadios “ a esta altura temos que tornar os regadios produtivos e sustentáveis, a longo prazo” -afirmou Aniceto Bila.
Para Aniceto Bila, as organizações dos produtores é nevrálgica porquanto dela depende a produção, a comercialização e a cadeia de valor.
Refira-se que a visita vai privilegiar trabalho de campo no regadio Campo 4 na 5ª feira.
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