DPASA AVALIA SITUAÇÃO DE ESTIAGEM E SECA EM SOFALA

Ø  Em cima da mesa esta a apreciação do plano de 2º época da campanha agrária;
Ø  Dados avançados indicam que 42% da área semeada e tida como perdida;
Ø  Diversas linhas de financiamento do sector agrícola estão em divulgação;

Ø  Castanha de caju rende mais de 150 milhões para os produtores.
   
 O distrito do Dondo, centro da província de Sofala, veste-se de gala em decorrência de estar a acolher o I Conselho Consultivo da Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar (DPASA) cujo objectivo é fazer a avaliação da estiagem e seca que afecta os distritos da província e de forma particular uma grande parte da região sul do País.
Decorrendo sob o lema Pela Produtividade Agrária, Segurança Alimentar e Geração de Riqueza, o encontro esta a analisar as intervenções realizadas até ao momento pelos diversos actores do sector agrário, bem como traçar medidas de curto e médio prazos para mitigar os efeitos das calamidades naturais.
Espera se  deste  evento, um passo para fazer das dificuldades do presente, desafios para encarar o futuro com esperança, dado que junta quadros do sector de agricultura, parceiros e ONGs do sector e instituições de ensino superior que ministram o curso de agro-pecuária.
Participantes do I conselho consultivo do DPASA

Intervindo na sessão de abertura o Director Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar, Eng. Miguel Luís Coimbra, falando na qualidade de representante da Governadora da Província, sublinhou que a avaliação da campanha agrária, não se deve limitar a simples números para serem difundidos na comunicação social e partilhados com outros actores, mas sim  encontrar soluções e intervenções de curto e médio prazo, através de uma planificação conjunta entre o governo e  parceiros.
Director Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar,
 Eng. Miguel Luís Coimbra
“Na elaboração do plano da segunda época desta campanha agrária, tenhamos em vista as necessidades alimentares da nossa população, de forma a superar o défice originado pelo fracasso da primeira época” -disse Miguel Coimbra, ao mesmo tempo que não perdeu de vista o aproveitamento sustentável das unidades produtivas agrícolas irrigadas e os recursos disponíveis para a aquisição de insumos, com enfoque para sementes de hortícolas.
 Miguel Coimbra entende que o camponês deve encontrar no extensionista a motivação para o engajamento na produção agrária para alimentar a sua família, através de tecnologias que optimizem a produção e produtividade, para quem se exige excelência na actuação dos extensionistas e  na assistência técnica.
O Director Provincial da Agricultura e Segurança Alimentar, foi mais longe ao apontar a eliminação das barreiras psicológicas na concessão e obtenção de créditos no sector de agricultura. “Apelamos aos directores dos SDAEs que apoiem os produtores na obtenção de financiamento, de modo que possam responder esta situação de estiagem apostando na vertente de irrigação e aproveitamento dos recursos hídricos onde possam produzir de forma contínua” exortou.

CHIMOIO ACOLHE HOJE A 1ª CONFERENCIA DE COMPRADORES NO ÂMBITO DO PROIRRI

DIVULGAÇÃO DAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

Estão criadas todas as condições para os beneficiários dos sistemas de rega saírem da linha de pobreza e produzirem para o mercado, com o PROIRRI-Manica a fazer o pleno. Dos 7 regadios programados para 2015 o projecto fez a entrega provisória de igual número de regadios. Com a entrega provisória dos regadios esperam-se dias melhores para os produtores. Os níveis de confiança aumentaram, mas a capacidade organizacional dos produtores tem que ser equacionada para augurar a produção e produtividade desejadas e tornar os regadios sustentáveis. 
A cidade do Chimoio vive hoje um ambiente desusado por conta da realização da primeira Conferência de Compradores hoje iniciada numa das instâncias turística da terra do planalto. É caso para dizer que em Chimoio só se fala em Conferência de Compradores
Organizada pelo Corredor de Desenvolvimento Agrícola da Beira (BAGC), a efeméride se enquadra no âmbito da implementação das actividades do Projecto de Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI) e visa divulgar as potencialidades de negócio existentes nos sistemas de irrigação construídos/reabilitados e incrementar a cadeia de valores.
Em cima da mesa esta a discussão das potencialidades da produção de hortícolas e arroz nos sistemas financiados pelo PROIRRI e oportunidades de negócio; Oportunidades de mercados para os produtos hortícolas, bem como, o melhoramento das ligações entre o produtores e os compradores dos produtos hortícolas.
No evento de um dia participa uma gama variada de participantes entre o implementador do projecto, o governo através das DPASAs abrangidas pelo projecto, provedores dos serviços, eventuais compradores com destaque para a Companhia de Vanduzi; Moz Foods; Freshmarket; CB FarmarFresh-Tete; Casa de Frutas e Vegetais da Beira; Supermercado VIP e alguns produtores das províncias de Manica, Sofala e Zambézia onde o projecto opera.
O facto ocorre numa altura em que o PROIRRI acaba de proceder, através dos empreiteiros, a entrega provisória de 7 regadios, para igual número de associações, notadamente Regadio de Piscina, distrito de Barue, de Muche Mpondoro, de Munda Ndiche, de Dzidzi Muvu e de Mukai Kuadza, ambos do distrito de Sussundenga, bem assim dos de  Piscina e Rubudiriro.
participantes da conferencia de oportunidades de negocio agrícolas
Trata-se do culminar de todo um processo do governo de Moçambique visando providenciar meios de produção aos produtores para elevar a produtividade e produção das famílias camponesas.       
A coberto do contrato que o empreiteiro tem com o PROIRRI, cada um dos 7 regadios tem um período de um ano de garantia, durante o qual, os beneficiários tem a oportunidade de se familiarizarem com o funcionamento do regadio, identificar os pontos críticos, criarem capacidades organizativas e de gestão dos sistemas de rega e propor correções de erros de defeito e do material usado, entre outros.
coordenador de campo do PROIRRI-Manica, eng. Leonardo Lucas Manhique
Tendo sido testemunhadas pelas autoridades locais, quadros de craveira provincial, distrital e pelas comunidades, as benfeitorias entregues tem a duração de 100 anos de vida útil.
Em declarações `a imprensa, o coordenador de campo do PROIRRI-Manica, eng. Leonardo Lucas Manhique, não tem duvidas que a entrega dos regadios é um ganho para o PROIRRI, porquanto cumpre um dos seus objetivos que é estabelecer uma produção virada para o mercado. “os sistemas estão numa fase que podem ser entregues para os produtores usarem como deles”.
Leonardo Lucas Manhique, ademais, faz fé que, com a entrega provisória dos regadios, os produtores vão aumentar a sua renda e diversificar a produção. “efectivamente, os produtores vão duplicar, triplicar a produção, vão produzir babycorn, hortícolas e trigo, em regime de irrigação, aumentando suas áreas”-disse anotando a predileção pelo cultivo de hortícolas para viabilizar economicamente o sistema de rega, de tal sorte a garantir a manutenção e sustentabilidade do mesmo.
Canais de regadio de Muche Mpondoro
Debruçando-se sobre a sustentabilidade dos regadios, Leonardo Manhique sublinhou a criação da capacidade organizativa dos produtores e da aprendizagem com o empreiteiro em relação a todos aspectos atinentes `a manutenção dos sistemas, vai dai que, o provedor de serviços, WAPCOS, organizou vários treinamentos com os produtores sobre produção de hortícolas e gestão dos sistemas, faltando a produção do manual de operação dos sistemas de rega.
Cultura de Piri-Piri -- Regadio 7 de Abril 1
Mais do que isso, Leonardo Manhique assegurou que a Companhia de Vanduzi e outras interessadas vao  promover a produção e compra de certas culturas como Baby corn, piripiri, feijão-verde nas áreas com sistemas de rega concluídos concorrendo, para isso, os trabalhos de reabilitação de vias de acesso aos regadios levados a cabo pelo PROIRRI nas zonas com problemas críticos de estradas.
Para Leonardo Manhique, a entrega provisória dos regadios constitui uma missão cumprida, ao mesmo tempo que considera o início de uma série de aspectos organizativos, por resolver, como seja a união dos produtores, escalonamento da rega, criação de um fundo das associações que gerem os regadios.
De referir que para este ano mais regadios estão na forja da construção.
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