PROVÍNCIA DE SOFALA ELEGE ARROZ, FEIJÃO BÓER, MARORA E MAPAPE

PRODUÇÃO AGRÁRIA E PESQUEIRA PARA 2017
No âmbito da intensificação da produção agrária e pesqueira emanada da orientação do Presidente da Republica, Filipe Jacinto Nyusi para 2017 e os anos subsequentes. O governo de Sofala elegeu Arroz, Feijão Bóer, Marora e Mapape. Para garantir a segurança alimentar da população e para exportação.
Cultura de Arroz
A concepção presidencial estabelece que cada província do país deve identificar produtos potenciais nas áreas da agricultura e pesca, com os quais garantira a segurança alimentar da populaçã
o por um lado e arrecadação de renda por outro.
Porta-voz do Governo de Sofala, Hélcio Cânda
O porta-voz do da 14ª sessão ordinária do Governo de Sofala, Hélcio Cânda, explicou que, para dar vazão a iniciativa presidencial, o executivo de Sofala prevê para 2017 intensificar a cultura de arroz, numa área de 5.100 hectares, os quais serão agregados aos 91.621 hectares planificadas nesse ano.
Com a intensificação, teremos em 2017 uma produção de 21.900 toneladas, o que vai corresponder a 510 toneladas por hectares em termos de sementes necessárias”- explicou Cânda. Revelando que para o efeito foram seleccionados os distritos da Beira, Búzi, Dondo e Caia.
Cânda fez saber ainda que o plano poderá abranger algumas áreas do vale do Zambeze, prevendo-se ocupar 200 hectares para a produção de arroz, para além de outros 100 hectares no posto administrativo de Mafambisse.
Para 2017, foi projectada para o feijão bóer, cultura de exportação circunscrita no plano de intensificação, uma área de 7.090 hectares, que serão agregados aos 13.535 hectares planificados para o presente ano.
Jeijão Bóer
Como resultado da intensificação, a província prevê produzir em 2017 cerca de 5.932 toneladas de feijão bóer, o que vai corresponder a uma produção global de 15.980 toneladas e uma quantidade de semente equivalente a 425.40 toneladas” - disse Cânda, revelando que  Búzi, chibabava, Gorongosa, Marromeu e Nhamatanda são distritos escolhidos  para produção desta cultura de exportação.
A fonte precisou que a iniciativa presidencial será efectiva pela mecanização agrária e do levantamento feito constatou-se a  existência em sofala de 260 tractores, correspondente a  uma capacidade de  lavoura de 61.100 hectares.
Temos um potencial de cerca de 120 mil hectares irrigáveis, mas do trabalho preliminar realizado no âmbito da intensificação da produção, existe em todos os distritos 361 sistemas de irrigação, os quais beneficiam 4.709 camponeses. Sofala pretende irrigar cerca de 2.277 hectares”- explicou Cânda.
Explicou que a província possui 112 dos 116 extensionistas necessários para a assistência de 100.768 produtores. Para a Campanha Agrária 2016/2017, esta parcela do país planificou uma área de 808.379 hectares e espera colher uma produção estimada em 2.488.620 de produtos diversos.
Entretanto, no que tange a pesca, aquele porta-voz do governo garantiu que a província identificou para a segurança alimentar a Marora e Mapape.
A escolha resulta das potencialidades existentes, situada na ordem de 67.167 toneladas, ou seja, mais de 31 mil toneladas se comparado com a produção alcançada em 2015, que foi de 36.149 toneladas.
Cânda anotou que para dar vazão a iniciativa presidencial, as embarcações serão motorizadas, prevendo-se a chegada em Sofala de 185 motores.
Para 2017, tendo em conta a intensificação, a província incrementará 3.436.80 toneladas de pescado, a qual será agregada 38.268 toneladas da produção artesanal, totalizando no global 41.704.80 toneladas, o que representará um crescimento de 8.9%. 

PRODUTORES DE MUDA MASSEQUECE ENCAIXAM 2.8 MILHÕES DE MT

PRODUÇÃO POR CONTRATO DA CANA SACARINA
A empresa Açucareira de Moçambique cumpriu o prometido `a luz do acordo de produção por contrato da cana sacarina, em Lamego e, por via disso, a empresa fez, no dia 09 de Maio corrente, numa cerimónia pública, a entrega de um cheque gigante no valor de 2.8 milhões de Mt `a Associação de Muda Massequecepela compra de 1.500 ton de cana sacarina, deduzidas todas as despesas derivadas do custo de produção da campanha 2014/15, numa área de 58 ha.
Director da Açucareira Fazendo entrega do Cheque a Associação referente ao pagamento da cana sacarina
Deste valor, cabe a cada um dos 36 membros, dos quais, 15 mulheres, uma quantia de 34.057,35 Mt, de um universo de uma margem líquida de 1.226.065, 00Mt.
Elogios `a parte, o aspecto que ressalta a vista, em termos de nível de organização, do dinheiro encaixado da firma Tougaat Hulett da Açucareira de Moçambique, tem a ver com o facto de a Associação Muda Massequece depositar 300.000,00Mt na conta da agremiação visando fazer cobro os custos de operação de produção da próxima campanha e eventuais questões que poderão surgir.

O encaixe da primeira tranche da produção representa o início da arrecadação contínua de receitas, por um período de 5 anos, em virtude da natureza regenerativa da cana sacarina, a favor dos produtores, até que os rendimentos se revelem baixos, face a saturação dos solos, de acordo com a carta tecnológica.
Director da Açucareira de Mafambisse, Max Muchatibaya
Debruçando-se, o director da Açucareira de Moçambique, Max Muchatibaya, exaltou a qualidade da cana sacarina produzida pela Associação de Muda Massequece asseverando ser interesse da firma continuar a comprar toda a produção da agremiação.
-"Vamos continuar a prestar todo o nosso apoio na alocação dos insumos básicos e na consolidação da capacidade da associação"-indicou garantindo uma vez mais  o apoio em lavouras dos restantes 42 ha, numa perspectiva de extensão da área de cultivo para 100 ha.

Chefe dos SPER, Armando Dique Camissa
Por outro lado, intervindo o representante do director provincial de Agricultura e Segurança Alimentar, Armando Dique Camissa, por sinal, chefe dos SPERs, frisou que o encaixe dos valores irá contribuir para que as famílias camponesas aliviem os problemas financeiros do dia-a-dia e garanta a captação das reservas alimentares.
Falando nessa qualidade, Armando Dique Camissa apelou a Açucareira de Moçambique a abranger, em termos de apoio, `a mais associações.
De recordar que a ocasião serviu para a assinatura de alguns memorandos de entendimento entre as partes.
Por sua vez, Coordenador de campo do PROIRRI considera satisfatória a implementação do projecto em Sofala
Há menos de um ano do término do projecto, o coordenador de campo do Projecto de Desenvolvimento para Irrigação Sustentável (PROIRRI) faz um balanço positivo a implementação do projecto na província.

GOVERNADORA DE SOFALA INAUGURA REGADIO EM MUDA MASSEQUECE

PROIRRI FAZ ENTREGA DO PRIMEIRO REGADIO EM SOFALA
-A infra-estrutura garante a produção agrícola sem depender, exclusivamente, das chuvas - afiança a governadora Maria Helena Taipo;
-Criadas as condições para a cadeia de valor.

Os produtores do ramo agrícola do distrito de Nhamatanda viveram um ambiente desusado por conta da recepção de um imponente empreendimento cujo objectivo é aumentar a produção e o comércio de produtos agrícolas e elevar a produtividade através da irrigação.
Governadora de Sofala, Helena Taipo,  Inaugurando regadio de Muda Massequece
Pretendendo consolidar o desenvolvimento de iniciativas inovadoras e sustentáveis de produção, por meio da irrigação, orientada para o mercado e fortalecer a capacidade institucional administrativa e legal do sector público e privado, na área de irrigação, o governo provincial de Sofala espera que as culturas com grande procura, como a cana-de-açúcar, que serve de matéria-prima para as açucareiras, joguem um papel determinante na estabilidade financeira das famílias camponesas. Daí, ser vez para dizer que a construção de regadios recomenda-se mesmo porque minimiza os efeitos das mudanças climáticas que assolam a província, em particular e, quiçá o país.
Fonte de captaçao de agua do regadio de Muda massequece- Nhamatanda
A Província de Sofala conta desde o primeiro semestre do ano em curso com o  primeiro regadio, no âmbito da implementação do Projecto de Desenvolvimento para Irrigação Sustentável (PROIRRI) para a produção da cana sacarina, por contrato, em Muda Massequece, distrito de Nhamatanda.
Pertencente a Associação Agro – pecuária de Muda Massequece, com 36 membros, dos quais, 15 mulheres, o regadio custou aos cofres do Estado 1.175.667.,95 usd americanos.
Tendo sido dimensionado para 58, dos 100ha, pertencentes a associação, o regadio conta com um rendimento estimado em 95 ton/ha, até ao final da colheita, que ao cabo de contas, perfaz uma produção global de 5.510 ton.
Governadora de Sofala, fazendo entrega de sementes a um dos produtores, no
ambito do donativo Comparticipado  do PROIRRI
Para já é ponto assente que toda a produção da cana sacarina tem o mercado garantido, sendo que, a Açucareira de Moçambique detém o monopólio da compra do excedente agrícola que, á luz do acordo de produção por contrato, fornece insumos básicos, como seja, sementes, pesticidas, algumas operações, como a lavoura, gradagem, sulcagem, bem assim, o treinamento dos produtores no cultivo da cultura.
A Governadora da província de Sofala, intervindo por ocasião da inauguração do regadio, qualificou o projecto como estando a contribuir para o aumento da produção e da produtividade das culturas irrigáveis para a melhoria da segurança alimentar e nutricional.
Governadora de Sofala, Maria Helena Taipo
Maria Helena Taipo reconhece que o projecto PROIRRI, em si, não resolverá todos os problemas do défice alimentar no Pais, vai daí que apelou aos parceiros de cooperação a darem apoio e a fazerem um trabalho coordenado no sentido de aumentar as sinergias capazes de reduzir a pobreza, pelo menos, dos beneficiários do programa.
De mais a mais, Helena Taipo anotou a observância, com maior rigor, do aspecto da cadeia de valor porquanto augura ver os potenciais beneficiários auto-suficientes económica e socialmente, após o término do programa.
-"Nos, como governo, continuaremos a honrar o nosso compromisso de melhorar, cada vez mais, as infra-estruturas de acesso `as zonas de produção para garantir o escoamento dos produtos e o fortalecimento da cadeia de comercialização agrícola"-prometeu, para quem a infra-estrutura garante a produção agrícola sem depender, exclusivamente, das chuvas.
Mais do que isso, a governante faz fé que o PROIRRI contribuirá para o aumento dos níveis de rendimento das principais culturas alimentares e de rendimento (irrigáveis) de 1 para 4 toneladas, na cultura de arroz; de 13 para 25 toneladas, para as hortícolas; e de 35 para 90 ton/ha na cultura de cana sacarina.
Por seu turno, os produtores beneficiários do projecto em Lamego, abordados pelo Boletim "Machamba" vem no regadio o fim da pobreza que grassa a massa associativa. Como se não bastasse, os produtores estão a par das realizações do projecto PROIRRI.
Campo de cana Sacarina da Associação Muda Massequece
Falando em antevisão sobre a aplicação dos fundos, o presidente do conselho fiscal, Felisberto Tomas Chapungo, sublinha a compra de semente melhorada para as machambas dos próprios beneficiários, pagamento da taxa de água, construção da sede da associação, construção de casas melhoradas e garantia da segurança alimentar.
Refira-se que a Associação de Muda Massequece foi fundada em 2005. De 2007-2008 a associação beneficiou-se da construção do primeiro regadio de 35 ha para a produção de hortícolas diversas, no âmbito do SIP/GAP. Três anos mais tarde, a associação abraçou a produção de piripiri por contrato com a Companhia de Vanduzi.

CENTROS DE SERVIÇOS AGRÁRIOS INICIAM LAVOURAS EM SOFALA

FINANCIANDO PELO FDA
Os Centros de Prestação de Serviços Agrários (CPSA), instalados na província de Sofala, através do Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA), localizados no distrito do Búzi, já cumprem com os objectivos para os quais foram criados.
Director Nacional Visitando um dos Parque de Prestação de Serviço 
A iniciativa corresponde a lavoura mecanizada por parte dos produtores e maximização da utilização do parque de máquinas instalados nos distritos visando minimizar o esforço físico na produção de culturas alimentares e de rendimento.
Gestor do CPSA da Vila Sede do Búzi, José Massoura
José Massoura, gestor do CPSA da Vila Sede do Buzi, falando em representação dos outros dois gestores, nomeadamente do Inharongue e do de Bandua, atesta que pelo menos, 350 há foram lavrados, nos últimos 2 meses, marcando o inicio da 2ͣ época agrária.
Instado a responder pela imprensa sobre a demanda de utentes,José Massoura observou que o CPSA da Vila Sede tem recebido uma solicitação significativa dos serviços prestados tendo acrescentado ser prova disso os 85 lavrados pela empresa.

Abordado pela imprensa, por seu lado, o director nacional adjunto do FDA, que esteve de visita ao distrito do Búzi, no dia 15 de Abril corrente, entende que a entrada em funcionamento dos CPSA visa conferir uma entrada intensiva da 2ª época agrícola, como operacionalização do Programa Nacional de Mecanização Agrária (PNMA), em curso no País para, segundo afirmou, substituir a enxada de cabo curto, tendo como horizonte o aumento da produção e da produtividade agrárias.
Director Nacional adjuto do FDA, Abdul César
Por outro lado, o início das lavouras pelos CPSA, para Abdul César, representa a intensificação da produção visando aumentar os rendimentos tendo em conta o défice de alimentos provocado pela primeira época agrária.
O titular da pasta, a dado passo, anunciou a inovação quanto a modalidade de pagamentos dos serviços oferecidos pelos CPSA. “Os produtores podem aderir ou por via do pronto pagamento, para quem tem, ou podem o fazer depois da colheita”-aconselhou.
Fazendo a actualização dos dados, aquele dirigente exaltou a província de Sofala como sendo aquela que mais maquinaria recebeu, ao nível da região centro, situando-se, até ao momento, com 32 dos 79 tractores, com respectivas alfaias, dos quais, 6 para Zambézia, 19 para Manica, 12 para Tete e 10 tractores foram atribuídos `as instituições públicas que desenvolvem projectos agrícolas.
De recordar que os CPSA são unidades criadas pelo FDA com o objectivo de assegurar aos pequenos agricultores o acesso a insumos agrários, serviços de preparação da terra, sementeira, irrigação, colheita e comercialização de produtos agrícolas.
Por aquilo que se sabe, pretende-se que os CPSA sejam o suporte da cadeia de valor agrária agregando os serviços de extensão agrária, processamento, conservação, transporte e comercialização.   

SOFALA ESTABELECE CENTROS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AGRÁRIOS NO BÚZI

PROGRAMA NACIONAL DE MECANIZAÇÃOAGRÍCOLA
O governo de Sofala estabeleceu, em Fevereiro corrente, os primeiros Centros de Prestação de Serviços Agrários (CPSA), ao nível da província, no distrito do Búzi, naquela que foi considerada a materialização dos esforços do governo no combate à fome e a pobreza rural, sendo vez para dizer que agricultura mecanizada no Búzi é uma realidade.
Director Provincial de Agricultura e Segurança alimentar  Miguel Luis Coimbra fazendo entrega das chaves dos tratos a um dos gestores de Centro de Prestação de Serviço
A cerimónia, diga se, pomposa, compreendeu a entrega de três molhos de chaves a igual número de gestores, cujo mérito foi via concurso público, para os centros da Vila Sede, Nharongue e Bandua. 
Cada um dos três gestores dos centros de prestação de serviços recebeu oito tractores e suas respectivas alfaias, os quais custaram aos cofres do Estado 54 milhões de meticais, 5% dos quais, resultantes da comparticipação dos beneficiários (2 milhões e setecentos mil meticais), sendo que, o custo da primeira e da segunda revisão, a cargo do Consorcio SOTEMA, da maquinaria estão inclusos no valor da compra.
Tanto quanto se sabe, os CPSA são organizações público privadas, criadas pelo Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar para o provimento de insumos e serviços de preparação dos solos, sementeira, irrigação, colheita e pós-colheita aos agricultores do sector familiar.
Além do aceso à maquinaria e venda de insumos, pretende-se que estas unidades sejam o suporte da cadeia de valor, agregando os serviços de extensão agrária, processamento, conservação, transporte e comercialização.
Os centros de prestação de serviços agrários estão a ser implementados pelo Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA) e operados em parceria com o sector privado ao abrigo do Programa Nacional de MecanizaçãoAgrária (PNMA).
O projecto é financiado com recursos do programa “Mais Alimentos Africa” criado pelo governo brasileiro em 2010 e conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), no âmbito da cooperação Sul/Sul para o reforço da estratégia do governo de reduzir a pobreza e aumentar a produtividade na agricultura familiar.
Director Provincial de Agricultura e Segurança alimentar Miguel Coimbra
O director provincial de Agricultura e Segurança Alimentar, eng. Miguel Luís Coimbra, intervindo por ocasião da efeméride, em representação da governadora da província, qualificou que a instalação dos CPSA representa uma oportunidade para os produtores do Búzi pelas excelentes condições agro-ecológicas existentes no distrito, mormente para a produção do arroz, do qual o distrito é potencial; milho; mapira e gergelim.
Falando nessa qualidade, Miguel Coimbra disse que, com a instalação dos CPSA estão criadas as condições para o aumento da produção e da produtividade.
Delegado Regional Centro do Fundo de Desenvolvimento
 Agrário (FDA), Alcides Nhamatate
Abordado O Delegado Regional Centro do Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA), Alcides Nhamatate, considera tratar-se do primeiro de seis CPSA ao nível da província de Sofala. “Faltam instalarmos os CPSA de Chibabava e Namatanda”-ressalvando que o FDA já alocou 107 tractores e respectivas alfaias aos CPSA.
Para Alcides Nhamatate, o objectivo é criar condições para facilitar o acesso à semente melhorada, fertilizantes, pesticidas, serviços de preparação de solos e promoção do processamento e comercialização de produtos agrícolas, integrando os vários sub-sectores da cadeia de valor agrícola.
Num outro desenvolvimento, afora a alocação de tractores aos CPSA, Nhamatate salientou terem sido alocados mais 44 tractores às instituições públicas que desenvolvem projectos agrícolas, numa clara alusão às universidades, centros de pesquisa agrária, unidades prisionais e serviços cívicos. 
 Representante dos três CPSA do Búzi, João Massoura,
Por seu turno, João Massoura, representante dos três CPSA do Búzi, destacou a qualidade da maquinaria e respectivas alfaias e entende responderem as necessidades do sector familiar no tocante a abertura de novas machambas em solos compactados.
-“As máquinas e as respectivas alfaias vão melhorar o sector agrícola aqui no Búzi, visto que existe muita insuficiência de tractores para a exploração das potencialidades que o distrito dispõe” - disse Massoura augurando pretender sair de meio hectares para 10-15 hectares.
As unidades serão equipadas com 513 tractores de potência 80HP,com tração nas 4 rodas e equipamento para a limpeza e nivelamento da terra, equipamento para irrigação, preparação dos solos, sementeira e colheitas, suplementação do gado e equipamento para o agro-processamento.
Administradora do distrito do Buzi , Maria Bernadete 
De salientar que, os CPSA serão instalados em 47 distritos com potencial agrário, ao longo dos 6 Corredores de Desenvolvimento Agrário (CDA), nomeadamente, Corredores de Maputo, de Limpopo, da Beira, do Vale do Zambeze, de Nacala e de Pemba e Lichinga.


LAND O'LAKES INSTA A BANCA A FINANCIAR A CADEIA DE LEITE

GESTÃO DE FARMAS
A Land O'Lakes INC (Internacional Development), uma ONG sediada na cidade da Beira, vocacionada ao relacionamento da cadeia do leite, na província de Sofala e Manica, lançou uma ofensiva nos dias 17 e 18 de Agosto corrente com intuito de interessar as instituições financeiras a olharem para a cadeia de valor do leite como uma oportunidade para fazerem negócios, mediante a realização de um seminário, na Beira, subordinado ao tema "Gestão de farmas e Oportunidades de financiamento na cadeia de valor do leite".
Na verdade, a estratégia serviu para congregar, numa mesma sala, produtores de leite, processadores, responsáveis das cooperativas leiteiras, criadas no âmbito da Lei número 23/2009; o governo e a banca.
Por outro lado, a interacção entre as partes envolvidas, a visita a alguns produtores que se beneficiaram da alocação de vacas leiteiras da espécie Jersy e os centros de recolha do leite, permitiu viabilizar a formação de acordos verbais e a partilha de bolsas de contactos entre as partes, bem assim, a incentivação aos produtores ao licenciamento das actividades que desenvolvem, O piscar de olho a banca decorre da necessidade de tornar a cadeia de valor do leite como negocio (Farmer as business) na perspectiva de a Land O'Lakes dinamizar a economia das famílias produtoras através da venda do leite.
O seminário, entre outros aspectos, abordou temas como "Situação da produção do leite na província de Sofala; Programa de desenvolvimento da cadeia de valor do leite em Moçambique, realizações, impactos e desafios".
Produtor de Leita (Benefiario do credito bancario)
Francisco Rego
A par disso, o seminário aflorou o estágio e desafio das micro-empresas e cooperativismo desenvolvimento do agro - negocio e praticas de produção do leite em Moçambique - Caso de Sofala.
Mais do que isso, o seminário discutiu as oportunidades de financiamento ao agro – negocio /sector leiteiro.
O encontro, outrossim, constatou haver boas experiencias anteriores boas na ligação com a banca, sendo que os resultados são satisfatórios, por conta de não haver produtores com cadastro de não poderem amortizar as letras bancárias.
Não menos importante foi o facto de a banca ter assumido, de forma isolada, o negocio do leite como economicamente viável, porquanto tem maior parte do tempo (9 meses de mungição) a produzir rendimentos, contra 3 meses de pausa (seca).
Afora os bancos terem ficado com o TPC de massificar a divulgação dos seus produtos a vários níveis.

Tratou-se de um primeiro passo rumo a aproximação dos principais actores da cadeia de valor do leite.
Abordado pelo boletim "Machamba", O coordenador da Land O'Lakes considerou haver oportunidades de a banca entrar na cadeia de valor do leite, ressalvando não poder ser exactamente na aquisição de animais.
-"Lançamos aqui uma caminhada de forma conjunta para o desenvolvimento da industria leiteira na nossa província"-referiu o eng. Marino Nhambeto, para quem a questão do crédito tem que estar presente.
Como sonhar não paga imposto, Marino Nhambeto lançou, com base nas sinergias criadas, a pretensão de a província de Sofala ter uma indústria leiteira robusta.

CONSTRUCAO DE 3 CENTROS DE RECOLHA DE LEITE
Centro de Recolha de Leite - Dondo
A Land O'Lakes, esta na construir nas cidades da Beira e Dondo, em Sofala, 3 Centros de Recolha de Leite. A organização pretende com a construção das infra-estruturas melhorar a qualidade do leite e aumentar a sua coloção no mercado domestico formal, se bem que a maior parte do leite produzido e vendido nos circuitos informais, dada a diminuta capacidade de absorção da Fabrica de Leite da Beira.
A construção dos Centros de Recolha do Leite custou aos cofres da organização 249.947 USD americanos para o apoio ao sector familiar.
Em declaração a imprensa, o coordenador da Lando O'Lakes, Marino Nhambeto anotou, paralelamente a construção dos Centros de Recolha do Leite, estarem a ser elaborados planos de negócios para mais de mil pequenas e medias empresas.
-"A produção e o processamento do leite em Sofala deve servir de vector de geração de rendimentos para os pequenos produtores"- disse Marino Nhambeto.

FASE II DA LAND O'LAKES (MERCADO)
 
O coordenador da Land O''Lakes, Marino Nhambeto
O coordenador da Land O''Lakes, Marino Nhambeto aproveitou a ocasião para anunciar o advento da fase II do projecto que, formalmente responde pelo nome de "Mercados" com vigência de 2016-2021. 

De acordo com Marino Nhambeto a fase II da organização estará focada na oferta e na qualidade do leite. "Nesta fase não descuidamos do aumento da manada, e claro, recurso a banca como motor da dinamização da cadeia do valor do leite"-precisou ressaltando que visa responder as actuais fraquezas relativas aos equipamentos, infra-estruturas, logística, sistemas de frio e tecnologias.
A chefe dos Serviços Provinciais de Pecuária
Dra. Maria Conceição Proença
Por seu turno, a chefe dos Serviços Provinciais de Pecuária (SPP) de Sofala, Dra. Maria Conceição Proença faz vénia ao trabalho da Land O'Lakes, afirmando ser graças a aquela organização que Sofala tem um sector familiar muito rico em termos de ganhos na criação de gado leiteiro e na produção do leite.
De mais a mais, Maria Conceição afiançou que o governo esta a fazer de tudo para que a Fabrica de Leite da Beira, com capacidade de absorver e processar 7500Lt/dia, mas que só processa 700/800Lt/dia seja capitalizada. " Vos asseguro que o governo esta preocupada com a Fabrica de Leite"-indicou observando que vai melhorar a gestão da fábrica.
Igualmente Maria Conceição falou da necessidade de se fazer planos de investimento que valorizem o pasto para evitar as queimadas descontroladas.

POTENCIALIDADES DA PROVINCIA DE SOFALA / FACIM 2016

Mecanização Agrária

BANCO MUNDIAL PONDERA ESTENDER VIGÊNCIA DO PROIRRI

HÁ 13 MESES DO TÉRMINO DO PROJECTO
O Banco Mundial (BM) admite prorrogar o tempo de vigência do Projecto de Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI) nas províncias onde o projecto opera, nomeadamente Zambézia, Manica e Sofala.
O propósito foi manifestado no decurso da Missão Conjunta MASA/Banco Mundial havida em Manica, entre os dias 10 à 14 de Maio corrente, no âmbito da monitoria e avaliação do projecto que já vai no seu 5º ano.

Em dois dedos de conversa, o gestor do PROIRRI no BM, Dr. Aniceto Bila coloca tudo no preto e no branco e confirma a extensão do projecto, dissipando tudo o que eram dúvidas e incertezas à volta projecto.
Gestor do PROIRRI no BM, Dr. Aniceto Bila
-“Acordamos algumas metas para o projecto se beneficiar de uma extensão”-revelou anotando ser inferior à 2 anos, sendo que, ocorre num período quando faltam apenas 13 meses para o término do projecto, com o agravante de o contrato de alguns provedores de serviço expirar, muitos deles, antes do final do ano. “O tamanho da próxima operação (tecto financeiro) depende da avaliação que esta missão recomendar”-rematou.
Fazendo uma radiografia da visita, Aniceto Bila sublinha que a missão teve oportunidade de ver o projecto nas suas três (3) componentes, notadamente, Desenvolvimento de capacidades institucionais e de gestão participativa (I); Investimento em sistemas de irrigação e apoio as infra-estruturas (II) ; e Subvenção de partilha de custos para a produção de mercado e desenvolvimento da cadeia de valores.
-“Sentimos que as três componentes do projecto estão em plena actividade”-afirmou Aniceto Bila vincando não serem conclusivas as ideias, ao mesmo tempo que assume que a componente 1 foi a que, até ao momento, mais avançou em termos de implementação.
De mais a mais, a fonte qualificou de positiva a implementação do PROIRRI na sequência de ter garantido a adopção de tecnologias nas áreas irrigadas, afora ter produzido vários instrumentos e acordado metas.
Num outro desenvolvimento, a fonte, baseando-se nos dados dos rendimentos nos regadios, que se afiguram encorajadores, desafia à todos intervenientes a se empenharem na produção, em três épocas/ano, em horticultura e produção por contrato.

PROIRRI VAI DISPOR DE 1.333HA DE ÁREA IRRIGADA

CAMPANHA AGRÁRIA 2016/2017
O PROIRRI vai, na campanha agrária 2016/2017, conferir um novo figurino à produção agrária, no que a área irrigada diz respeito.
As 3 províncias (Sofala, Zambézia e Manica), onde opera o projecto, nas suas 3 linhas, designadamente, produção por contrato, de arroz e de horticultura, com a intervenção do PROIRRI vão dispor de mil trezentos e trinta e três hectares (1.333ha), o equivalente ao cumprimento da meta física de área irrigada, previamente estabelecida.

Gestor do PROIRRI no Ministério da Agricultura e
Segurança Alimentar, Eugénio Nhone
 
A informação foi avançada pelo gestor do PROIRRI no Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), Eugénio Nhone há dias no chimoio, quando abordando pela imprensa, na sequência  da visita  de supervisão que efectuou à província de Manica de 10 à 14 de Maio corrente.
-“Temos neste momento em fase de conclusão de obras 1300ha para este ano. Ainda este ano vamos concluir 510ha de área para irrigar arroz”-referiu precisando que, até ao momento, a região conta com 661 ha.
Cultura de repolho em campo (Regadio de campo 4)-Vanduzi
Sobre a sustentabilidade dos regadios, Eugénio Nhone considerou ser um assunto que tem a sua complexidade, vai dai que, vincou que a gestão do regadio tem que pressupor a geração de recursos ligados ao mercado cuja parte da receita seja aplicada na manutenção e reparação dos regadios.
De notar que os produtores da associação Agro-pecuária de Campo 4 beneficiaram de treinamentos sobre a preparação do solo, produção agrícola, preparação do viveiro, adubação, adensamento e salvaguardas ambientais e sociais.
A associação de Campo 4, tem 50 membros, dos quais 14 mulheres e explora uma área de 24.5ha

MISSÃO CONJUNTA BANCO MUNDIAL/ MASA VISITA REGADIO DE CAMPO 4 EM VANDUZI

BANCO MUNDIAL FAZ BALANÇO POSITIVO DO PROIRRI
A missão conjunta do Banco Mundial /MASA, ficou impressionado com o trabalho de implementação do projecto para o Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI), nas três províncias onde opera o projecto.
Em declaração a imprensa, hoje, em Vanduzi, Província de Manica, o gestor do PROIRR no Banco Mundial, por sinal, chefe da missão, Aniceto Bila, faz um balanço positivo da implementação do projecto por conta de estar a impulsionar a produção a produção agrícola e estabelecimento da cadeia de valor.
Cultura de Repolho em Campo (Regadio de Campo 4)-Vanduzi
A avaliação foi feita à margem da visita de campos, hoje efectuada em Vanduzi no regadio da associação Agro-pecuária de Campo 4 no âmbito da missão da monitoria e avaliação que Banco Mundial, principal financiado e o Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), efectuam na região centro do país de 10 à 14 de Maio corrente.
Aniceto Bila sustenta a avaliação baseando-se na superação das metas de produção por hectares das culturas praticadas nos regadios.
Gestor do PROIRR no Banco Mundial, Aniceto Bila
-“Olhemos para o repolho, antes da intervenção do PROIRRI o rendimento era de 6 ton/ha …mas depois da intervenção do PROIRRI temos aqui no Campo 4 rendimento de 32 ton/ha”- disse observando que o PROIRRI previa uma meta de 25 ton/ha.
A par aumento de rendimento, Aniceto Bila, destacou haver uma consolidação na formação dos camponeses, numa clara alusão à transferência de tecnologia ao mesmo tempo que elogiou a associação de Campo 4, pela disponibilidade de água que tem. “Com a água que tem e que os outros não a tem, podem produzir todo ano”-encorajou aspirando ver transmitidos os conhecimentos dos produtores do regadio de Campo 4 para outros.


Cultura de Repolho  (Regadio de Campo 4)-Vanduzi
Aniceto Bila, a dado passo, quando instado pela imprensa sobre dificuldades encaradas, apontou o acesso ao mercado e aos insumos, sendo que é optimista quanto ao estabelecimento de uma parceria com o sector privado para o fornecimento de sementes e fertilizantes.
Refira-se que o regadio de Campo 4 foi o primeiro regadio a ser concluído há 18 meses, na linha de produção por contrato em Manica.





PRODUTORES SATISFEITOS COM PROIRRI
Os produtores beneficiários do regadio de campo 4, mostram-se satisfeitos com a intervenção do PROIRRI nas suas vidas.
Produtor de Contacto do Regadio Campo 4, Isac Queface



Isac Queface, produtor de contacto da associação fala de melhorias que se traduzem na auto-construção de casas de alvenaria, aquisição de animais de tracção animal e motociclos.







Produtora no regadio de Campo 4, Maria Martinho Meque



Por seu lado, Maria Martinho Meque diz consigo sustentar a família e colocar os filhos a estudar no Chimoio à mercê dos rendimentos da produção agrícola.
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