MINISTRO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR, VISITA REGADIO 7 DE ABRIL 1 EM VANDUZI



NO ÂMBITO DO PÉRIPLO POR MANICA
O Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, José Pacheco, visitou ontem o regadio 7 de Abril 1, no distrito de Vanduzi, no âmbito do períplo que efectua a província de Manica.
José Pacheco mostrou-se impressionado com a audácia e trabalho levados a cabo pelos produtores dos regadios financiados pelo Projecto de Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI) cuja orientação produtiva, para o caso de Manica, esta voltada para o mercado, tendo como o principal comprador, o parceiro estratégico, companhia de Vanduzi, que tem o mercado o estrangeiro.
Ainda na visita ao regadio, José Pacheco visitou sucessivamente a fonte de captação da água proveniente da montanha; o riacho Nharuere; os campos dos produtores, com destaque para as culturas de babycorn, piri-piri, repolho, milho e de feijões.
José Pacheco, recebendo explicações da colocação dos tubos do regadio.
Paralelamente a isso, José Pacheco acompanhou o estado de espírito, auscultou as preocupações e ansiedades, recebeu expelições do funcionamento do regadio, bem assim, interagiu com os produtores.
Como se não bastasse, como bons anfitriões, os produtores brindaram o titular da pasta, com as primícias da sua produção, era regadio reabilitado, entre elas, algumas cabeças de repolho, massaroca e piri piri.
Fazendo-se acompanhar por quadros de craveira ministerial, com notoriedade para Eugénio Nhone, Coordenador do PROIRRI no MASA, José Pacheco faz um balanço positivo da visita ao regadio, sustentando ter visto produtores com rendimentos de 30 à 40 mil meticais de lucros líquidos por mês.

José Pacheco - Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar

-"O balanço que faço é positivo"- disse ajuntando estar o sector da agricultura a intervir, de forma intensiva, para o mercado.
José Pacheco qualifica o nível de produção e de organização dos produtores do regadio 7 de Abril 1como confirmação de uma transição de uma agricultura de subsistência para uma agricultura orientada para o mercado.
Para José Pacheco, os produtores do regadio 7 de Abril1, sabem se identificar com a tecnologia, convenha-se, de ponta, na rega, segundo afirmou, para contrariar os efeitos das mudanças climáticas, em decorrência de fazerem as sementeiras todo o ano, 2 à 3 vezes. “Se tivéssemos os 3 milhões de produtores a produzirem assim, não sentiríamos que tivemos seca” -rematou
 -"Isso que estamos a ver aqui em Vanduzi é uma escola de produção" - afirmou anotando a pretensão de ver o mesmo a acontecer em todo o pais, ao mesmo tempo que classificou os produtores de Vanduzi de combatentes da luta contra a fome.
A julgar pelo que constatou, José Pacheco considera o pais estar a caminhar, efectivamente, para colocar o fenómeno da fome na prateleira.
-“Com a criação do Instituto Nacional de Irrigação (INIR), Manica conta com o PROIRRI” - asseverou apontando ser papel do projecto fazer o aproveitamento sustentável do recurso água e privilegiar o trabalho com os produtores organizados em associações, facto que possibilita fazer assistência técnica a mais pessoas.
Campo de Cultura de Repolho que beneficia-se do sistema de rega  por  aspersão

Num outro desenvolvimento, José Pacheco sentenciou que a água não é luxo, vai dai que, no seu entender, serve para regar a machamba.
Debruçando-se sobre a província de Manica, José Pacheco garante que Manica esta bem termos de segurança alimentar e justifica evocando a circulação de excedentes agrícolas como oportunidades para suprir os défices de dois distritos a braçados com a insegurança alimentar.
Entre as preocupações apresentadas pelos produtores, figuram o aumento de preços de produtos, com enfoque para insumos; relativa demora na canalização de bónus pela Companhia de Vanduzi; acesso a rede eléctrica e empréstimos bancários; aquisição de tractores para todas as associações de Vanduzi e colocação de lojas de venda de sementes e de pesticidas perto dos produtores.
De resto, o regadio 7 de Abril 1, localizado no povoado de Bela. Tem um sistema de irrigação ligado (na fonte de captação) por gravidade e rega por aspersão. O cumprimento do canal principal é de 2.2 km, cujo diâmetro é de 200 milímetros até 1 km de cumprimento, sendo certo que, até a ponta dos aspersores até os 63 milímetros.
O regadio compreende 38.5 ha, dos quais, a área irrigada e de 30ha.
De lembra que, o regadio é gerido pela associação do mesmo nome, fundada em 2003, e é constituída por 40 membros. Cada beneficiário tem no mínimo 0.9 ha e possui seu próprio equipamento (tubo e 4 aspersores) o que oferece confiança em termos de responsabilidade.


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